sábado, 3 de março de 2012

Olhos fechados, duas escolhas... Mão atadas

1)Eu poderia caminhar calma sem problemas com os passado, irritada com o presente, e com medo do futuro.Vejo agora duas opções ou pulo para o mar, para o que realmente sou, sem querer emergir da água, transformado preto em branco, sangue no vermelho das cartas de amor e nas de suicídio, jogar a cabeça leve e encostada na parede ou... 2)Finjo até estourar.A primeira é a melhor e também a mais dificíl.
Como tive a audácia de achar que existiam pessoas como eu?Pessoas normais nunca se deixam chegar as duas escolhas, que já falei.
Eu daria risadas irônicas-sempre gostei de sarcasmo.Então, eu poderia parar de não sentir mais nada, e a irônia seria um ótimo remédio.Então eu seguraria um chá, e saberia que tudo estava bem.Eu teria certeza do que vi da vida.Essas palavras estão relacionadas a primeira escolha.A escolha que quero fazer.Ms não dá.
Ninguém é de ferro.Sou forte, mas não consigo lutar mais.Me deixa levantar?Não.Não vou pedir permisão.Não interessa.Que ninguém se meta.Que ninguém me empurre.Eu digo isso não de medo  de cair.Eu digo de raiva.Porque levantar, eu levanto.
Machucada eu levanto.E vou atrás de quem fez mal.Não para matar.Para mostrar que levantei.Eu aposto todas as minhas fichas em mim.Sou dura na queda.Estou sempre de cabeça erguida, meu bem.
Eu aprendi que eu depois de que se para de sentir coisas durante um tempo, nada que venha de baixo te atinge.Te fortalece.

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